Manuel Alegre teve hoje, via TSF, um simulacro de controvérsia em que enfrentou António Vitorino e não lhe reconheceu nem autoridade nem passado para o criticar. Até aqui, tudo a condizer com a postura alegrista.
O que veio a seguir é que considero de uma deselegância e até de uma grosseria de que não julgava Manuel Alegre capaz. É que o eterno zangado, o sempiterno agarrem-me-senão-candidato-me, afirmou que, na próxima campanha eleitoral vai fazer tudo para apoiar o PS, inclusivamente colar cartazes: «Uma vez mais estarei [nas legislativas] a defender o PS, até a colar cartazes, coisa que alguns deles nunca fizeram», afirmou. Ora, é esta referência subtil ao tamanho de António Vitorino, que o impede de colar cartazes como os outros, que estranho e que não condiz com a pose cavalheiresca e afidalgada de Alegre. Mas enfim, com a idade, tudo chega.
Por fim, o deputado socialista acrescentou que neste momento o seu esforço «visa mobilizar o eleitorado do PS que se zangou com o Governo». Mais palavras para quê? Não tem sido esta a função de Alegre ao longo do tempo? É o que a gente tem andado a dizer desde sempre!
Obs.: E se houver aqueles tão descontentes, tão descontentes que, mesmo com Alegre já não conseguem votar no PS, ao menos que votem no Bloco. Na CDU é que nem pensar! Livra... (como dizia o Cavaco)
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