A diretora da organização Clay County Development Corporation, Pamela Ramsey Taylor, está no centro da última polémica que envolve Michelle Obama. A responsável pela entidade sem fins lucrativos, sediada nos subúrbios de Charleston, escreveu no Facebook uma crítica à mulher do presidente dos EUA em funções: “Vai ser tão revigorante ter uma primeira-dama elegante, bonita, digna primeira-dama de volta à Casa Branca. Estou farta de ver um macaco de saltos altos”. in Jornal Económico
Que o racismo existe e se mantém, muito para além das leis que formalmente o deram por extinto, não é novidade nenhuma. Principalmente nos EUA em que, já há muito passado o equador do século XX, os negros ainda não podiam frequentar as mesmas escolas dos brancos nem os mesmos transportes públicos. Hoje, as leis já não são segregacionistas, mas é-o a prática policial e jurisdicional. Basta ver o número de negros mortos pela Polícia, ou a percentagem de negros na população prisional ou de inquilinos dos corredores da morte.
O problema que agora se põe é o racismo e a xenofobia estarem respaldados ao mais alto nível nos EUA. O que fará (já está a fazer) com que se crie um ambiente hostil e potencialmente violento à volta das populações negras, hispânicas, árabes, etc. Todos sabemos como a opinião pública é sugestionável e a americana, com a sua fraquíssima cultura, por maioria de razões.
Não é por acaso que a Ku Klux Klan apoiou o candidato Trump e convocou um comício para festejar a sua vitória. Nem é por acaso que Trump tenha convidado para seu assessor um indíviduo conhecido pelas suas ideias supremacistas e nazis.
Nem é por acaso que alguns imbecis se sintam no direito de escrever as barbaridades de que a imprensa hoje dá notícia.
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